Substanciosa e aromática. A sua origem acenta numa lenda perdida nos tempos tendo sido um frade pregador o seu mentor, daqueles que andavam de terra a pregar a palavra que designavam ser do senhor, não diziam era de qual senhor. Faminto bate a uma porta, truz-truz, aparece um casal de velhotes, fáceis de enganar como convém, diz que gostava de fazer uma sopa com aquela pedra e incrédulos, mas curiosos, os simpáticos donos da casa aceitam. Como de frades e abades nada de bom se pode esperar, este começa a desfiar um rosário de ingredientes para a sopa ficar muito melhor, pudera: azeite, enchidos, feijão, batata, coentros e sabe-se lá mais o quê. Ora o resultado não tardou em chegar e ao ferver o cheirinho era delicioso, de certeza. O frade deliciou-se com a sopa, os donos da casa só o teriam feito com o cheiro, mas arriscaram perguntar: Então e a pedra? Lesto responde o frade, é para fazer uma sopa mais além. Aos velhotes terá ficado o consolo da receita.
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