o primeiro livro para o qual fotografei






Foi no final de 1995 que eu disse pela primeira vez, que iria deixar de lado a intenção de ser fotógrafo profissional. No dia seguinte recebi um pedido de orçamento da fundação João Jacinto Magalhães para fotografar obras de arte. Confesso que desvalorizei o pedido e só graças a um primo da minha mulher é que respondi. Dias depois tinha a confirmação do trabalho.
De Cândido Teles já ouvira falar, pintor Ilhavense conceituado, Coronel reformado do exército, fiquei algo intimidado, mas isso passou logo no primeiro contacto que tive com ele. Fiz um amigo, pois a cada erro que descobria nos diapositivos repetia a fotografia ao quadro e de facto, para primeira experiência, as luzes parasitas pregaram-me algumas partidas. Este foi o início de um relacionamento com alguma proximidade, pois a partir de esse momento ele fazia questão que eu fosse o fotógrafo dos seus quadros para tudo quanto fosse catálogo.
Aqui deixo então a capa desse trabalho e quatro obras do mestre Cândido Teles.

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