Vi no sábado na capa duma revista cor-de-rosa, uma personagem e um título mais ou menos assim: Luciana Abreu despe-se de borla. A personagem da capa não a reconheci, mas era a moçoila que antes referi, mais me parecia a madona nos seus tempos de loucura mediática.
A "florinbela", titulo da minha autoria, depois do enorme sucesso na Tv. e nos showtografos pela nação fora, caiu na desgraça do esquecimento, para desespero seu e do de legiões de fãs sem oficio nem miolos a adorarem como deusa virgem na qual encarnavam todas a suas mediocridades. Jovens e adultos que vem tv como quem adora um animal sagrado da antiga Roma e um deus santarão nos tempos modernos, pensem, por detrás disto está uma pasta dentífrica ou um detergente para a máquina de lavar loiça ou um iogurte para o colesterol, e a Luciana Abreu é tal e qual qualquer outra identidade que para sobreviver necessita de muitos pobrezinhos para a idolatrarem. Mamas com silicone; não, nada disso, talento, muito talento, dizem por ai umas tias (fêmeas machos e machos fêmeas) da Tv., que ela está muito bem nas fotografias, com muita dignidade, excelente produção fotográfica etc. etc. q.b., bem, mas isso é o de menos, é o puxar da brasa para assar a sardinha, o de mais é a nefasta influência nas pequenas criaturas lá de casa que infernizam a vida aos pais para ser tal e qual como estas heroínas da TV.
O mundo vai mal, a Tv. vai mal, aquilo que defendemos vai mal, aquilo que pagamos vai mal e cada vez distinguimos menos o que vai bem.
Ontem, as bolsas de todo mundo caíram, e os profetas da desgraça ou do apocalipse já traçam cenários; mas que tem isto a ver com heroínas cor-de-rosa que falam com arvores? Talvez deveríamos, qual Buda, sentar-nos debaixo de uma árvore e sem falar com ela, esperar pela iluminação das nossas cabecinhas.
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