Anos a fio sonhei e trabalhei para ser um fotógrafo documentalista e de outras coisas, p.e. na minha juventude mais imberbe sonhei como todos da minha geração e algumas das que se seguiram, em ser fotógrafo da National Geographic, mas os anos encarregaram-se de colocar os sonhos no seu devido lugar.
Reduzido ao espectro local, depois de ter regressado de Venezuela, e depois de algumas experiências, achei que tinha que procurar viver com aquilo que tinha mais próximo, e assim foi com alguns bons resultados mas de pouca dura. A seguir, como as instituições publicas são para os doutores em tudo e mais alguma coisa, até de fotografia, voltei-me em exclusivo para a industria de alto a baixo, da pequena à grande e foi na pequena que fiz um grande trabalho de promoção da importância da imagem os quais aceitaram e fiz alguns trabalhos, mas a festa dourou pouco pois apareceu a fotografia digital em força e os empresários entenderam que eles também podiam fotografar os seus produtos. As empresas de maior dimensão ainda tem uma interpretação distinta.
Hoje, dos sonhos restam as imagens.
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