Estas histórias fazem-me lembrar aquela série de TV dos anos 70; o planeta dos macacos. Parece despropositado.
Os intervenientes decisores do estado, neste caso, para além de estarem a fazer aquilo que a lei não lhes permite, estão a fazer um disparate que o senso comum e a prática já demonstraram ser errado; retirar uma criança à felicidade. As esmeraldas as iaras as joanas e todas as outras deste pais, ao não terem uma família estável, são matéria para expor todas as fragilidades do sistema publico, magistrados, juízes, protecções de menores, segurança social, IRS, etc. etc. etc. todos querem ser pregadores de moral em causa alheia, ter a verdade ultima, a razão suprema, o poder sobre todas as opiniões contrárias. Quantos casais que na impossibilidade de ter filhos seriam excelentes pais de filhos adoptados e as instituições públicas responsáveis levantam entraves e demoras escandalosas? Será que os pobres e desamparados são fonte de rendimentos? Será que estas instituições estão jogos e patamares de ascensão a níveis de poder para todos aqueles querem fazer carreiras?
A Iara é pelos vistos, uma menina feliz, tem carinho, quem lute por ela, quem lhe ofereça instrução, amor, e até cuidados à sua mãe biológica.
-Bem, é que cada caso é um caso, e estes juízes terão avaliado a situação para decidir, outros teriam tomado decisão distinta.
Em Portugal a pena de morte não é permitida, nenhum juiz a dá como punição. A liberdade religiosa existe e ninguém vai parar à fogueira por professar outra crença diferente da oficial. Todo cidadão é livre de expressar a sua opinião sem medo e por ai fora, está na lei, e nenhum juiz aplica o contrário, e então neste caso que se passa?
Na referida série o planeta tinha sofrido as consequências dos disparates humanos, e os símios, mascotes dos humanos, tomaram o seu lugar, mas com as mesmas fragilidades e os mesmos disparates tudo pelo poder da razão e da verdade.
Num mundo tão ruim como aquele que construímos a diário, eu dou voz à luta pela felicidade da Iara.
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